O nosso Trabalho Cerebral percorre as Estações semelhantes as Estações do Ano
A primavera é o período dos estudos, da aprendizagem. Esse tempo não é desprovido de chuvas nem de desânimos. Não sentimos ainda a utilidade desse desenvolvimento que nos pede tantos esforços e o estado, por vezes, parece-nos sem encantos.
Devemos aprender a conhecer, a sentir e a julgar.
As novas descobertas, porém, que o nosso espírito faz a cada dia, são um constante encorajamento e o entusiasmo que nos produz são forças quase invencíveis no trabalho que é preciso realizar.
O estio e o surto final do espírito, daquele que, seguro de si mesmo, renúncia muitas vezes aos estudos dos livros para correr ao das experiências pessoais.
Então, os entusiasmos queimam como o sol de junho e, se eles não são contidos pela razão e um sábio domínio de si mesmo, arriscam a destruir pelas chamas bruscas todo o labor do ano. É o momento em que nos agarramos tanto aos erros como as verdades.
É preciso, então, aprender a refletir a fim de que o próximo outono nos corrói com as suas alegrias.
O Outono é a idade madura, a expansão das faculdades. Não é mais o esplendor cruel de julho, porém uma claridade mais doce. Que belas horas dá aquele que sabe compreendê-lo.
É a estação em que as flores e os trabalhos do ano que temos vivido frutificam para uma vindima iniciativa.
O inverno depois de cumprida a tarefa, goza da vitória obtida e espera a hora do desaparecimento.
É ainda a felicidade, porquanto aquele que chegou a esta concepção da vida, não perdeu a faculdade de se interessar pelos estudos, pelos trabalhos daqueles que o rodeiam. Sua vista se apura e vai além dos limites ordinários; ele vive lá no absoluto. (Compilações do livro A Ciência Secreta – Volume 3 (Rev) – Henri Durville)
(continua)
Abraços
Florêncio Antonio Lopes
Mestre Espiritualista