Karma – A Lei da Nova Era

julho 25, 2024 0 Por admin

Um pensamento de Jaime (um garoto de seis anos): “Pai sabe quando é que a gente é grande demais para ser beijado?”.

Antes de 1781, ano que marca o início da manifestação dos planetas da “Nova Era”, a soma total da experiência da humanidade era de um modo geral representada pelos sete planetas “descobertos”, que efetivamente, terminavam os limites da consciência unificada.

Assim, no passado, quase sempre a “Fé” assumiu a forma de uma seita de caráter religioso ou político, como o: cristianismo, islamismo, budismo, fascismo, comunismo etc. Na maior parte dos casos as crenças religiosas e filosóficas, com seus respectivos códigos éticos, baseavam-se nos ensinamentos de líderes e muitas vezes, negavam de todo a validade de outras crenças.

É bom pensar no sofrimento e na discórdia que resultaram dessa atitude separatista no que se refere à “Fé” e a moral.

As guerras mais sanguinárias e as disputas mais encarniçadas foram e ainda são realizadas em nome da crença, e, o mais lamentável em tudo isso é que, com certa frequência, as bandeiras levam o nome de Deus.

A ‘Fé’ da Velha Era foi uma ‘Fé’ cega, uma aceitação incondicional das recompensas prometidas, mesmo contra a lógica, pelos líderes espirituais ou políticos. Foi uma “Fé” que muitas vezes resultou em fanatismo, que não é baseada no raciocínio e, sim, nos instintos primitivos fundamentais de uma Era, a Piscina, de conotações emocionais.

Na Nova Era de Aquário – Júpiter precisa representar a ‘Fé’ holística e não sectária, racional e não puramente instintiva.

De acordo com as energias planetárias unificadores de Urano, Netuno e Plutão, cuja função é conduzir a humanidade para a união, esta crença poderá ser compartilhada por todos, baseando-se nos preceitos, claramente definidos e solidamente racionais, da Lei Universal.

Agora, não há tanta necessidade de leis feitas pelo homem sujeitas a todas as limitações e defeitos do homem, nem de leis separativas que colocam irmão contra irmão. 

A Nova Era precisa alicerçar-se nos princípios espirituais de uma Lei Universal de todo abrangente e inquestionavelmente justa.

Quando falamos em lei universal, estamos nos referindo, na verdade, a noção de Karma ou de causa e efeito, parte dos fundamentos da maioria das religiões do Oriente que postula: “Todo pensamento, emoção ou ação, acarreta uma reação que lhe corresponde exatamente”. A leitura mais óbvia desta lei é: “Quem mata pela espada, será morto pela espada”.

Mas, os pensamentos e sentimentos negativos têm consequências igualmente marcantes e, também, provocam repercussões no decorrer de nossa vida na Terra.

O velho provérbio “Cada um colhe o que planta”, é a melhor síntese dessa Lei. A lei do Karma está intimamente ligada à noção de reencarnação, pois, nem todos os atos, pensamentos etc., provocam uma reação na mesma vida em que ocorrem; talvez, só seja possível pagar por eles em vidas futuras?

Pagará nesta vida, porém passará pela vida futura não fazendo o mal e, sim, recebendo o mal.

A Lei do Karma não é sectária, visto que se aplica a todos os seres humanos independente de raça, sexo, idade, religião e riqueza ou classe social; assim, abrange a humanidade toda.

Com o conhecimento da Lei do karma, a base das nossas crenças espirituais e da nossa ética passa por uma transformação drástica.

O nosso comportamento não é mais controlado pela “Fé cega” em vagas e duvidosas recompensas prometidas pelas igrejas ou outros líderes.

Com a tomada da consciência do verdadeiro valor dos pensamentos, sentimentos e atos positivos, compreende-se de forma clara que a boa sorte futura, nesta vida ou na próxima, está unicamente em nossas mãos e não nas mãos de alguma divindade caprichosa ou de outra entidade externa.

Além de satisfazer o bom senso, a Lei do Karma também é profundamente justa, aplicando a arraigada sede humana de justiça, tão raramente satisfeita pelas leis terrenas ou religiosas, como também, em satisfazer a nossa necessidade de equidade, a aceitação da lei de causa e efeito também instila em nós um fundamento senso de confiança.

A “Fé” na esperança que podemos ter nessa época de grandes mudanças espirituais baseia-se na compreensão de que temos o poder de transformar o nosso destino e de criar o futuro conforme a nossa escolha.

Se conseguirmos viver com essa certeza, vamos provar os frutos do verdadeiro otimismo e partilhar esses frutos com os outros. A generosidade transforma-se numa qualidade natural, baseada na “lei” imutável de acordo com a qual tudo o que damos aos outros, nos será devolvido.

Em longo prazo a generosidade jamais poderá resultar em perda.

Aceitar a Lei do Karma é agir de acordo com ela, são requisitos essenciais para se chegar a qualquer tipo de autocura sob as orientações dos planetas exteriores, pois antes de constatarmos como a Lei de Causa e Efeito atua na nossa vida, não podemos realmente ser responsáveis por nós mesmos e nem dar início ao processo de transformação de nós mesmos.

Não é possível chegar à sintonia com as energias universais, sem primeiro acertar os preceitos da Lei Universal.

Pensamento de um garoto de sete anos, o Vitor: “Quando eu crescer vou ficar com medo!”

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Mestre Espiritualista Florêncio Antonio Lopes

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