Aprender a combater o Ciúmes
Há vários tipos de ciúmes, agora, os mais comuns são os de relacionamento.
O ciúme deixa de ser aceitável e se torna patológico quando existe a ideia de posse: “Você é meu”. “Os seus pensamentos são meus e o seu tempo também”.
“Pai e mãe não são donos dos filhos”.
Não somos donos nem da nossa matéria. Tudo é emprestado: um exemplo quando desencarnamos, o nosso corpo que é matéria e pertence ao mundo material, ficará na Terra e o nosso espírito retorna ao plano espiritual, por isso, que não somos donos do nosso corpo.
Ciúmes é um impulso egoísta, muitas vezes baseado em indícios imaginários, podendo chegar a uma intensidade de ser capaz de conduzir a crimes passionais.
Se eu deixar de amar, não há necessidade de magoar o outro e dizer que não o amo mais. Numa relação não é só uma pessoa que está errada.
E os filhos não são nosso, tem o tempo para ensinar e prepará-los para a vida, mas depois disso eles são do mundo.
Quantas mães hoje têm filhos para segurar o marido? Isso é muito sério.
A pessoa que tem ciúmes deve se pôr no lugar da outra e pensar como se sentiria se fosse tratada com tanta desconfiança e depois decidir se vale a pena demonstrá-lo.
O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro, ou, em si próprio e quando é exagerado pode se tornar patológico e se transforma em obsessão.
Neste tipo de paranoia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar evidências da traição.
Nas formas mais exacerbadas o ciumento passa a exigir do outro, coisas que limitem a sua liberdade.
Como exemplos: Esposa que não quer ter filhos para não disputar a atenção do marido. Homens que não aceitam ter filhos homens para não dividir a mulher.
O verdadeiro amor não tem posse, não podemos comprá-lo, só sentir.
Temos muitas emoções imaturas, ninguém é maduro em tudo.
Florêncio Antonio Lopes
Mestre Espiritualista