A Meditação Espiritualista
O que nós pensamos é uma meditação e a meditação traz muita confusão.
No livro “Magia Prática”, que li há alguns anos, traz: “Você já refletiu sobre as numerosas transformações pelas quais passa uma partícula de alimento antes de tornar-se pasta integrante do organismo?”
Ora, a analogia nos ensina, que a sensação que não é em suma mais do que o alimento do ser psíquico, deve sofrer também sérias transformações antes da sua completa assimilação.
O trabalho físico pode ser considerado sob três pontos de vistas gerais:
1. Filtração das sensações pelos órgãos dos sentidos e condensação deste trabalho para produzir as ideias;
2. Fixação das ideias;
3. Digestão das ideias constituindo a origem do pensamento.
Os órgãos dos sentidos representam para a sensação, o que a boca, o estômago e o intestino representam para os alimentos, órgãos de separação e de primeira transformação.
Estas idéias, uma vez produzidas, são análogas ao Chylo e condensadas na memória como o Chylo é condensado (em grande parte) no fígado.
Chardel definiu a memória como uma reação da inteligência sobre sensibilidade, os fenômenos da dupla consciência e hipnotismo vêm dar um singular apoio a esta definição.
Mas, aí, detém-se o trabalho do homem impulsivo, do homem rude, do homem reflexo, cujo tipo ideal é o funcionário público: meticuloso, rotineiro e sem iniciativa. Em compensação, começa a ação do machista, que considera a memória tão cara aos pedagogos atuais, como uma faculdade puramente passiva.
Quando o Chylo foi condensado no fígado não terminou ainda sua evolução, a circulação se apodera novamente dele e o arrasta até aos pulmões onde segundo Luiz Lucas, corroborando pelos modernos histologistas, certos glóbulos brancos se transforma em glóbulos vermelhos.
Ora, na circulação psíquica a este primeiro trabalho todo rudimentar etc. Outro muito complicado: “o da digestão das idéias produzidas e armazenadas, ao que sente vai suceder a ação do que pensa, ação muito mais elevada e a qual não atingem senão alguns seres humanos ‘ter ideias’ é sentir, ‘ter pensamentos’ é criar”, disse Faber d’Oliver.
A meditação é o exercício do pensamento, é a origem do desenvolvimento das faculdades latentes do homem, inclusive o dom da profecia e do êxtase.
Posso ainda orientar que para fazer a meditação devemos estar com a higiene corporal em ordem e não pode estar como estomago cheio e nem vazio, procurar um lugar calmo e silencioso e se elevar para a meditação.
Boa meditação!
Florêncio Antonio Lopes
Mestre Espiritualista
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