Aprender a combater os vícios que temos
Os vícios ou hábitos destrutivos são em síntese métodos defensivos que as pessoas criam nesta existência ou trazem de outras encarnações, como forma inadequada de trazer segurança e proteção.
Ele vem de uma inadaptação à vida social.
O viciado é um conservador, que não quer correr o risco de se lançar à vida, tornando-se, desse modo, um comodista por medo do mundo que, segundo ele, o ameaça.
Há diversos tipos de vícios como o trabalho excessivo, em querer ficar em casa, cuidar demais das pessoas e nunca parar para se conhecer.
Ciúmes de coisas materiais, ciúmes entre irmãos, também é vício.
O vício pode ser um erro de cálculo.
A pessoa acha que vai encontrar a paz e a felicidade. Todos querem ser felizes e ninguém conscientemente busca de propósito, viver com desprazer, aflição e infelicidade.
Há muitos pais que se realizam por meio dos filhos. Muitas crianças são iniciadas no vício da bebida alcoólica pelos pais que colocam cerveja na chupeta, na mamadeira, porque acham que “o filho homem precisa aprender a beber” ou também por pura irresponsabilidade.
Neste caso, a família que devia ser o equilíbrio e não cumpriu este papel, ela “explodiu este ser humano”, ou seja, criou situações desfavoráveis que o tornou uma pessoa “com vícios”.
Os filhos nestas condições estão voltando para a casa dos pais, pois é cômodo, têm tudo na mão e ainda usam o dinheiro que ganham trabalhando em benefício próprio ou para o sustento de seus vícios.
Muitas adolescentes ficam grávidas e seus pais é quem criam os netos. Outras mulheres têm filhos apenas para ganhar pensão alimentícia, não se importando com os riscos e responsabilidades.
As pessoas entram na nossa vida para aprendermos a viver.
E não podemos colocar 100% da nossa vida numa única coisa, como dedicar-se excessivamente ao trabalho, que por exemplo, isso é vício e fuga. Tudo o que é demais é nocivo. O trabalho é importante, mas é preciso ter lazer, descanso e tempo para a família.
Não podemos fugir daquelas pessoas que são nossos instrumentos de aprendizagem, devemos dar-lhes atenção. Se fugirmos, aparecerão outras e em situações bem piores.
Para combater o vício é preciso enfrentar a vida. Fazer a meditação refletir e se conhecer e, no silêncio, se questionar “por que cheguei neste ponto?”
O vício é uma fuga, é desequilíbrio, seja vício de chocolate, carne, trabalho, drogas etc.
Sempre usar a “Meditação” e o exercício do “Recanto” para curar o vício.
É importante pensar: “eu preciso-me autoconhecer e me autoavaliar”.
Florêncio Antonio Lopes
Mestre Espiritualista