O Tríplice instrumento do Eu
Nossos corpos físicos, emocional e mental constituem o tríplice instrumento por intermédio do qual se manifesta a consciência: “a volição pelo corpo físico”, “a percepção pelo emocional” e o “pensamento por meio do corpo mental”.
Esse tríplice instrumento é o que denominamos “personalidade” de um particular, por cujo meio o nosso verdadeiro ser passa por experiência e prossegue em sua evolução.
Se quisermos nos aproximar de nossa consciência mais íntima e chegar a uma compreensão mais clara da trindade que se expressa no homem, devemos começar por nos servir da modificação para abstrair a consciência dos corpos com os quais ela está identificada na vida diária.
Ao pensar em nós mesmos tendemos a representar-nos em nossa imaginação com o aspecto particular e pessoal que possuímos naquele momento, com nossas qualidades mentais e emotivas, isto é, com tudo o que pertence à nossa personalidade atual.
Estatuto, identificação da alma, com o instrumento pelo qual ela se manifesta, constitui o primeiro obstáculo que temos que vencer para adquirir o conhecimento desejado.
No princípio, é muito difícil considerarmo-nos separados daquilo que durante tantos anos concebemos como o nosso verdadeiro ser.
O corpo físico, que leva o nosso nome, tem a nossa fisionomia e expressa as nossas faculdades e qualidades.
Então, quando pela primeira vez tentamos separar aquilo que constituição nada resta de nós.
O que fica após a abstração de nosso aspecto físico, nossos desejos, paixões pensamentos, opiniões e preconceitos, tudo o que nada fica.
Porém quando ao modificar, nos esforçamos normalmente nos abstraímos do instrumento temporário que chamamos de personalidade de que, vida após vida, nossa alma tem se revestido, chega o momento em que a consciência de nosso verdadeiro “Ser” enche o vazio deixado pela abstração da personalidade.
Unicamente quando o cálice de nossa vida divina pode enchê-lo. E quando, pela primeira vez experimentamos esta vida divina na meditação, parece que entramos num novo mundo da consciência, no qual nos identificamos com aquilo que desejamos conhecer. (J.J. Van Der Leeuw, 1983)
Esta matéria publicada na Revista do Pensamento, no ano de 1983, pg. 30, só temos que acrescentar que hoje, praticamente estamos no ano de 2024 e desenvolvemos esse trabalho “tríplice” para irmos ao encontro do nosso “Eu”.
Usamos como instrumento um pequeno objeto que se chama Magistralem Speculum e o poder da mente para livrar a grande meditação, que assim irá aprender a livrar dos pensamentos bons e ou ruins. Como diria: “zerar a mente para recompor a vida, com a experiência já concebida”.
Os métodos são as “Energias dos Meteoros” que chamamos de Deus Nosso Pai e a cura vem em todos os sentidos e campos.
Cura-se qualquer doença, faz vencer na vida para o bem e vencer o mal que está dentro de nós.
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Mestre Espiritualista Florêncio Antonio Lopes